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O blog de Inglês Para Hotelaria divulga informações sobre hotelaria, turismo, gastronomia e língua inglesa.

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Ministério do Turismo lança o podcast Turistando



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O Ministério do Turismo lança nesta quarta-feira (25) mais uma novidade para falar sobre o turismo. O podcast Turistando será um espaço totalmente dedicado ao tema, em que serão tratados os mais variados temas, desde políticas públicas e programas de qualificação até dicas de viagens e relatos de experiências.
Para o episódio de estreia, o tema escolhido foi "mulheres que viajam sozinhas". E para falar sobre o assunto, as convidadas foram a blogueira Natalie Soares, do blog Sunday Cooks, e a revisora e viajante de carteirinha Gabriela Costa.
Clique aqui para acessar o podcast.

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Hoteleiro: Como Vender Para Os Millennials?




A era digital inaugurou uma nova mentalidade do viajante, empurrando a indústria hoteleira para uma era de inovação. Para entender de que modo a tecnologia influenciou a expectativa e o desejo dos hóspedes, considere os millennials, a primeira geração de nativos digitais.

Totalizando cerca de 1,8 bilhão de pessoas no mundo, os millennials são o maior segmento de consumo e estão rapidamente alcançando o apogeu de seus gastos. Estudos costumam descrevê-los assim: cresceram com a internet, usando a tecnologia para interagir, expressar seus sentimentos e consumir.

Eles preferem compartilhar a possuir, dando origem a empresas de economia compartilhada como Airbnb e Uber. Eles são atentos e socialmente conscientes, e esperam que as marcas compartilhem esses valores.

Não é tão fácil categorizar um segmento consumidor de quase 2 bilhões de pessoas no mundo. Mas, basicamente, sua principal característica é: eles têm um estilo de vida descompromissado, que combina trabalho/lazer, jantar/bebidas e amigo/amante e lhes rendeu o apelido de slashers [do termo em inglês slash, sinal de pontuação da barra inclinada].

Na era digital, atender os millennials não significa incorporar as novas tecnologias, mas entregar as experiências que os clientes querem.



Para atingir esse público, experiências significativas e histórias para contar são as chaves para o sucesso. Embora o produto principal seja e vá continuar sendo essencial ao êxito, o conteúdo que o cerca é importante, e irá separar o bom do ótimo. Então, como as marcas estão inovando quando não se trata do produto, mas do conteúdo que o expressa?

O Experiential Traveler Report 2018 da Skift mostrou que 69% dos entrevistados preferem gastar mais em atividades melhores a ficar em um bom quarto de hotel. Essas mudanças na preferência dos hóspedes estão criando oportunidades para novos tipos de hotéis – e novas experiências.

Hotéis-butique de custo razoável, como o Mama Shelter e o CitizenM, desenvolveram um modelo de “luxo acessível” inspirado pelos millennials. Fiel à busca dessa geração por autenticidade, o eclético Mama Shelter embrenha os hóspedes em regiões urbanas alternativas e artísticas.

Concertos ao vivo, DJs, transmissões de futebol e até noites de bingo convidam os viajantes a se misturarem com os habitantes locais. Enquanto isso, os hotéis da CitizenM ficam nos centros urbanos e oferecem espaços sociais e um leque de serviços digitais, como o uso do celular para check-in/check-out, controle da temperatura do quarto e das chaves.

Muitos viajantes não estão mais satisfeitos em apenas visitar as principais atrações e em “ser turistas”. Em vez disso, estão descobrindo significado na imersão cultural autêntica e em atividades que ultrapassam os limites. Em vez de ver a viagem como uma forma de relaxamento e entretenimento, esses clientes buscam experiências que os capacitem a aprender e a crescer.

A empresa de viagens AdAstra, por exemplo, organiza o Survival Adventures nas selvas colombianas, onde os viajantes passam de duas semanas a três meses aprendendo a viver no meio ambiente. A Thread Caravan organiza excursões artesanais em todo o mundo, apresentando aos viajantes artes, cultura e artesãos locais.


Na era digital, os clientes geralmente se familiarizam com um hotel antes mesmo de chegar à propriedade. Eles podem ler sobre as instalações, folhear virtualmente o cardápio do restaurante, ver fotografias ou mesmo fazer um tour virtual.

Dadas essas circunstâncias, como os hoteleiros ainda podem surpreender e impressionar seus hóspedes? É aí que o serviço, a construção das relações com o cliente, torna-se importante: os serviços automatizados não devem substituir a comunicação e a interação pessoal com os hóspedes. 

Manter esse toque humano é vital se as marcas quiserem ultrapassar a expectativa dos clientes.

Então, as indústrias de hospitalidade, de varejo e de serviços têm algo único a oferecer e cultivar: o contato direto com eles. O serviço, a atenção ao detalhe e o toque humano são elementos que podem aumentar a experiência do hóspede.

Não importa se estamos falando de um hotel cinco estrelas ou de um hotel-butique independente. As marcas que trabalham com a hospitalidade têm a oportunidade de contar suas histórias por meio da entrega de experiências únicas. E o mundo digital de hoje as capacita a selecionar o conteúdo e a inspirar seu público por meio da internet.

Mas o conteúdo precisa ser legítimo. Enquanto os consumidores continuarem buscando experiências únicas e significativas, a importância do serviço centrado no cliente não pode ser subestimada.

Antes de tudo, a hospitalidade é um negócio que envolve pessoas. A inovação depende do talento humano.

Fonte: